domingo, 2 de dezembro de 2012
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Mudanças climáticas podem causar perdas de R$ 3,6 trilhões ao país
Os prejuízos causados ao Brasil pelas mudanças climáticas podem chegar a R$ 3,6 trilhões nos próximos quarenta anos. Isso seria o equivalente a jogar fora um ano inteiro de Produto Interno Bruto (PIB), caso a tendência de aquecimento global não se reverta nesse período. As regiões mais vulneráveis seriam a Amazônia e o Nordeste, acentuando ainda mais as desigualdades regionais no país.
O ponto de partida foram modelos computacionais que forneceram projeções sobre o comportamento futuro do clima no território nacional, como temperatura, precipitação e fluxo hidrológico. “O valor em si (R$3,6 trilhões) é chocante e mostra que o problema não é nada desprezível”, afirma o coordenador do estudo, Sérgio Margules, doutor em Economia do Meio Ambiente pela Universidade de Londres e economista ambiental do Banco Mundial.
Dos efeitos econômicos da savanização da floresta amazônica ao impacto da redução de oferta hídrica no sistema de geração de energia elétrica, o estudo aponta para um cenário em que as perdas causadas pelas alterações no clima irão puxar novos gastos do governo federal para tentar controlar a situação.
“Outro aspecto importante é a injustiça social que isso pode causar. O Sul e o Sudeste são menos atingidos enquanto o Norte, Nordeste e o Centro-Oeste são mais fortemente atingidos e sabemos que as populações mais pobres são as mais afetadas dentro desse quadro”, explica Margules
Movimento Gota D'agua
As múltiplas funções ecológicas e serviços ambientais prestados gratuitamente por cursos d’água são inúmeros e valiosos. Um rio não é um simples canal de água, é um rico ecossistema moldado ao longo de milhões de anos, com ritmos próprios de composição e decomposição. Verdadeiros corredores de biodiversidade fornecem água, ar puro, alimentos, terras férteis, equilíbrio climático, fármacos animais e vegetais e recreação, turismo ecológico, entre outros tantos serviços.
Os sistemas hídricos propiciam também estocagem e limpeza de água, recarga do lençol freático, regulagem dos ciclos biogeoquímicos, estocagem de carbono e habitat para inúmeras espécies, endêmicas ou não. Fornecem ainda outros benefícios tais como pesca, agricultura de subsistência, via de transporte e auxílio na pecuária extensiva. Mexer com essa diversidade ecossistêmica única, que propicia tantos serviços aos privilegiados que usufruem dessas benesses, provoca discórdias de difícil consenso.
A construção de reservatórios em cursos d’água para a geração de energia elétrica é um feito da engenharia, são estruturas imensas e seus reservatórios represam volumes incomensuráveis de água. Cada projeto tem suas especificidades, mas como toda obra de grande porte, provoca inúmeros impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais que transformam as regiões onde se instalam. Determinados impactos são irreversíveis, outros a capacidade de resiliência da natureza em conjunto com ações antrópicas positivas se encarregam de corrigir e/ou restaurar.
Há uma impressão generalizada entre os afetados por novas usinas, que as regiões onde elas se implementam absorvem os impactos sociais, econômicos e ambientais associados à construção e operação, enquanto os benefícios energéticos são distribuídos às demais regiões do país. Indica o bom senso que o razoável é viabilizar projetos que simultaneamente produzam energia para o desenvolvimento econômico, com ampliação da oferta de empregos e melhoria da qualidade de vida da população e ao mesmo tempo proporcionem mínimos impactos socioambientais. Parece um paradoxo, um contrassenso, e é, a provocar discórdias e discussões sem fim.
Alguns impactos só começaram a ser compreendidos na sua totalidade recentemente devido à emergência do pensamento ecológico, ao reconhecimento das interações dos fenômenos físicos com o meio ambiente e a sociedade e ao aprofundamento dos estudos científicos.
Em comum, todos os projetos hidrelétricos apresentam problemas de intervenção na natureza e principalmente na vida das populações locais ribeirinhas. Tais constatações são hoje reconhecidas internacionalmente, e necessitam ser cada vez mais internalizadas nos processos de tomada de decisão e nos custos referentes à implantação de novos empreendimentos.
Em comum, todos os projetos hidrelétricos apresentam problemas de intervenção na natureza e principalmente na vida das populações locais ribeirinhas. Tais constatações são hoje reconhecidas internacionalmente, e necessitam ser cada vez mais internalizadas nos processos de tomada de decisão e nos custos referentes à implantação de novos empreendimentos.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Grupo Radiação - Feira de ciências
Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou apresentar problemas aos descendentes da pessoa infectada (filhos, netos). O indivíduo que recebe a radiação sofre alteração genética, que pode ser transmitida na gestação.
Os raios afetam os átomos que estão presentes nas células, provocando
alterações em sua estrutura. O resultado? Graves problemas de saúde como a
perda das propriedades características dos músculos e da capacidade de efetuar
as sínteses necessárias à sobrevivência.
Existem,
hoje, 441 reatores nucleares em operação em 31 países gerando eletricidade para aproximadamente 1 000 000 000 de
pessoas e responsáveis por aproximadamente 17% da energia elétrica mundial. Em
muitos países industrializados, a eletricidade gerada por reatores nucleares
representa a metade ou mais de todo o consumo. Cerca de 32 usinas estão
atualmente em construção.
A energia nuclear não pode ser caracterizada como cem
por cento segura ou não poluente. Ainda que inúmeras medidas de segurança sejam
tomadas como forma de evitar acidentes em usinas de todo o mundo, o histórico
desse tipo de energia apresenta acidentes catastróficos como os de Chernobyl que produziu uma nuvem de
radioatividade liberando
quatrocentas vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima e, mais recentemente, o ocorrido em Fukushima, no Japão, em março de 2011,
após o terremoto seguido de tsunami, emitindo gases altamente
nocivos que foram registrados na atmosfera,
nos alimentos, na água encanada e no mar.
A radioatividade pode apresentar benefícios ao homem e por isso é
utilizada em diferentes áreas. Na medicina, ela é empregada no tratamento de
tumores cancerígenos; na indústria é utilizada para obter energia nuclear; e na
ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e
molecular de outros elementos.
Como se proteger
- A primeira recomendação é “fugir” de contato com radioatividade ionizante. Só devem se aproximar técnicos com roupas especializadas. Ainda assim, vai depender do nível de radioatividade e da distância;
- As primeiras partes prejudicadas são as glândulas, que tentam absorver o iodo da radiação. Por isso, faz parte dessa roupa especial o protetor de glândulas;
- Utilizar máscaras para dificultar a inalação de radioatividade;
- Pastilhas de iodo “satisfazem” as glândulas evitando que o organismo absorva com mais intensidade a radiação. Porém, é preciso tomar cuidado com as doses;
- Paredes espessas de aço e concreto ajudam a conter a disseminação da radioatividade.
- A primeira recomendação é “fugir” de contato com radioatividade ionizante. Só devem se aproximar técnicos com roupas especializadas. Ainda assim, vai depender do nível de radioatividade e da distância;
- As primeiras partes prejudicadas são as glândulas, que tentam absorver o iodo da radiação. Por isso, faz parte dessa roupa especial o protetor de glândulas;
- Utilizar máscaras para dificultar a inalação de radioatividade;
- Pastilhas de iodo “satisfazem” as glândulas evitando que o organismo absorva com mais intensidade a radiação. Porém, é preciso tomar cuidado com as doses;
- Paredes espessas de aço e concreto ajudam a conter a disseminação da radioatividade.
Desde as 9horas da manhã na ativa.
Feira de Ciências 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Por trás da hidrelétrica de Belo Monte..
Começou-se a evacuação da tribo Kayapó - um povo indígena da região amazônica de Mato Grosso-... A construção dos lançamentos de hidrelétrica de Belo Monte, apesar dos inúmeros protestos e mais de 600.000 assinaturas coletadas. Portanto, a pena de morte já foi dado ao povo da grande curva do Rio Xingu. Belo Monte, um total de 400.000 hectares de floresta inundado, uma área que é maior que o canal do Panamá. 40.000 pessoas das comunidades indígenas e locais, o habitat de muitas espécies vegetais e animais serão destruídas!
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