quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Grupo Radiação - Feira de ciências






Os efeitos da radiação podem ser em longo prazo, curto prazo ou apresentar problemas aos descendentes da pessoa infectada (filhos, netos). O indivíduo que recebe a radiação sofre alteração genética, que pode ser transmitida na gestação.

  
Os raios afetam os átomos que estão presentes nas células, provocando alterações em sua estrutura. O resultado? Graves problemas de saúde como a perda das propriedades características dos músculos e da capacidade de efetuar as sínteses necessárias à sobrevivência.


Existem, hoje, 441 reatores nucleares em operação em 31 países gerando eletricidade para aproximadamente 1 000 000 000 de pessoas e responsáveis por aproximadamente 17% da energia elétrica mundial. Em muitos países industrializados, a eletricidade gerada por reatores nucleares representa a metade ou mais de todo o consumo. Cerca de 32 usinas estão atualmente em construção.
A energia nuclear não pode ser caracterizada como cem por cento segura ou não poluente. Ainda que inúmeras medidas de segurança sejam tomadas como forma de evitar acidentes em usinas de todo o mundo, o histórico desse tipo de energia apresenta acidentes catastróficos como os de Chernobyl que produziu uma nuvem de radioatividade liberando quatrocentas vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima e, mais recentemente, o ocorrido em Fukushima, no Japão, em março de 2011, após o terremoto seguido de tsunami, emitindo gases altamente nocivos que foram registrados na atmosfera, nos alimentos, na água encanada e no mar.
A radioatividade pode apresentar benefícios ao homem e por isso é utilizada em diferentes áreas. Na medicina, ela é empregada no tratamento de tumores cancerígenos; na indústria é utilizada para obter energia nuclear; e na ciência tem a finalidade de promover o estudo da organização atômica e molecular de outros elementos.


 Como se proteger

- A primeira recomendação é “fugir” de contato com radioatividade ionizante. Só devem se aproximar técnicos com roupas especializadas. Ainda assim, vai depender do nível de radioatividade e da distância;
- As primeiras partes prejudicadas são as glândulas, que tentam absorver o iodo da radiação. Por isso, faz parte dessa roupa especial o protetor de glândulas;
- Utilizar máscaras para dificultar a inalação de radioatividade;
- Pastilhas de iodo “satisfazem” as glândulas evitando que o organismo absorva com mais intensidade a radiação. Porém, é preciso tomar cuidado com as doses;
- Paredes espessas de aço e concreto ajudam a conter a disseminação da radioatividade.



Desde as 9horas da manhã na ativa.
Feira de Ciências 2012 




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