sábado, 27 de outubro de 2012

Gripe espanhola



Em 1918 a Gripe espanhola matou 20 milhões de pessoas em todo o Mundo. Nunca uma doença fez tanta vítimas num prazo tão curto. No Rio, a Gripe Espanhola deixou 350 mil doentes e produziu 12 mil cadáveres, que eram empilhados nas ruas e recolhidos por carroças da Cruz Vermelha. As funerárias não conseguiam fabricar caixões na mesma velocidade da doença e os mortos eram sepultados em grandes valas.
Entre os mortos uma vítima ilustre> logo após sua reeleição, o presidente da República Rodrigues Alves morreu de Gripe Espanhola. Em várias cidades do mundo, entre elas o Rio de Janeiro, autoridades determinaram toque de recolher para evitar concentrações em lugares públicos. A população se trancou em casa. Escolas, igrejas e lojas fecharam.
A doença era manchete dos jornais da época, deixando o noticiário da Primeira Guerra Mundial em segundo plano. As reportagens falavam da rapidez com que a doença atacava e matava - muitas vezs em menos de uma semana. Os sintomas eram os de uma gripe comum, mas em poucas horas os doentes tinham hemorragias , diarréia e febre alta. A infecção das vias respiratórias criava condições para que outras doenças surgissem, o que apressava a morte. Era assustador. E, se fosse hoje, poderia ser ainda mais, com a propagação do vírus favorecida pela rapidez dos vôosinternacionas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário